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Técnicas de respiração ajudam a controlar a ansiedade

Roer as unhas, ficar impaciente diante de situações rotineiras ou dormir pouco são alguns sintomas de que você está ansioso demais… Respire!


A ansiedade é um problema comum entre pessoas do mundo todo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente, cerca de 33% da população mundial sofre de ansiedade. E o Brasil ocupa uma das primeiras posições do ranking. Muitas pessoas com este problema buscam a solução em remédios ou fórmulas mágicas, mas o que poucos sabem é que a resposta mais eficaz vem de dentro para fora.

Segundo Mariana Vieira, sócia-diretora da Roma Instituto de Desenvolvimento Humano, Hipnoterapeuta Clínica, e especialista em Programação Neurolinguística pela The Society of NLP™, os pressupostos da neolinguística apontam que todo ser humano possui os recursos necessários para ser feliz, ou se não os tem, pode adquiri-los. “Um dos mecanismos que todos nós temos é a respiração, mas é necessário reaprender”, destaca. Sim, a respiração ajuda a deixar as pessoas mais tranquilas, equilibradas e, consequentemente, felizes.

A especialista listou quatro tipos de respiração que, em pouco tempo, ajudam a controlar o transtorno da ansiedade. Confira e pratique!

1 – Respiração Diafragmática

“Sempre que preciso exemplificar essa respiração em específico, reforço a imagem dos bebês como ótimos modelos. Basta olhar a barriguinha deles e perceber como se respira verdadeiramente”, compara. A profissional explica que para treinar é fundamental colocar a palma da mão em cima do umbigo. “Na hora de inspirar, imagine que a barriga irá tocar o teto. Então, inspire fazendo o que comumente chamamos de “barrigão” e ao expirar (soltar o ar), sinta a sua mão abaixando”, exemplifica. Mariana aconselha repetir o exercício diversas vezes, até atingir um estágio de tranquilidade.

2 – Respiração 1×4:2

Esta respiração é considerada uma fórmula essencial para os momentos de maior tensão, estresse e ansiedade. “Você vai inspirar por quantos segundos forem necessários para se sentir mais confortável, depois vai multiplicar esses segundos por 4. O resultado será o período que você deve segurar a respiração e depois dividir por 2, o total será o quanto você vai expirar”, ensina. A diretora ainda exemplifica. “Em média meus clientes fazem 3 segundos inspirando, 12 segundos segurando o ar e 6 segundos soltando”, diz.  A profissional aconselha a prestar atenção na abertura da boca no momento da expiração e também na contagem dos segundos. “Conte cada segundo mentalizando 1001, 1002, 1003 (mil e um, mil e dois, mil e três etc) para que realmente dê o tempo certo de cada segundo”, acrescenta.

3 – Respiração colorida

Essa respiração serve para, além de controlar o nível de ansiedade, oferecer paz e tranquilidade. “Comece fechando os seus olhos, puxando o ar profundamente, soltando o ar bem devagar. Na terceira vez que for inspirar se pergunte mentalmente: Qual cor representa tranquilidade? Valide a cor que vier a sua mente, sem julgamentos ou pretensão”, observa. “A partir daí, ainda com os olhos fechados, comece a imaginar todo o oxigênio na cor que você pensou e vá respirando essa cor percebendo o seu corpo recebendo essa paz”, conclui.

4 – Expiração

Mariana relata que a expiração é tão importante quanto respirar profundamente. “Quando expiramos nós tiramos o ar parado do nosso corpo, renovando-o por um ar novo”, ratifica. Para fazer o exercício corretamente a profissional dá algumas dicas. “Inspire e sinta o seu abdômen subindo lentamente ao máximo (respiração diafragmática). Abra a boca como se fosse pronunciar um audível ‘A’ e vá soltando o ar”, direciona. “Com a coluna reta sem curvar os ombros, solte todo o ar até perceber o abdômen vazio. Perceba que pode até lhe faltar um pouco de fôlego, mas é normal principalmente no início”, finaliza.

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